Alberto Sarmento nasceu em Mogi Mirim, no estado de São Paulo, em 10 de abril de 1864, filho de José Joaquim de Moraes Sarmento e Ana Tereza Duarte Sarmento. Foi casado com Francisca Tibau Sarmento.
Iniciou profissionalmente como empregado do comércio entre os anos de 1875 e 1881.
Em 1883, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco em São Paulo e passou a advogar em Campinas.
Entre 1882 e 1889 participou da campanha republicana, militando nas fileiras do Partido Republicano Paulista (PRP) na tribuna e na imprensa campineira como integrante da redação do “Diário de Campinas”, primeira folha diária local. Também colaborou em jornais do Rio de Janeiro e São Paulo e exerceu o magistério.
Serviu como promotor público interino, foi eleito vereador da Câmara de Campinas em 1889 e com o surgimento da epidemia de febre amarela nesse mesmo ano, fundou a Associação Protetora dos Pobres.
Participou do combate à Revolução Federalista entre fevereiro de 1893 e agosto de 1895, guerra civil que terminou com a vitória dos republicanos. Foi condecorado com as honras de major honorário do Exército, entre outras condecorações militares.
Em 1896 elegeu-se deputado estadual de São Paulo pelo PRP, integrou a Comissão de Agricultura, Colonização e Imigração e propôs a criação da Sociedade de Agricultores Paulistas, entidade que favoreceria os cafeicultores.
Foi eleito deputado federal por São Paulo em 1906 na legenda do PRF, sendo reeleito sucessivamente até 1917.
Em 1919 foi convidado pelo presidente Epitácio Pessoa (1919-1922) para a pasta das Relações Exteriores, mas não pôde assumir por estar enfermo.
Alberto Sarmento faleceu em 13 de abril de 1927 em Correias (RJ). Em Campinas foi erigido um busto de bronze em sua homenagem, inaugurado em 2 de abril de 1912, localizado no final da avenida que leva seu nome. No pedestal está gravada a seguinte frase: “Abolicionista, propagandista da República, advogado e parlamentar ilustre, Alberto Sarmento, conquistou por suas virtudes cívicas e humanitárias, a estima de seus conterrâneos e bem merece a nossa saudade”.