Álvaro Ribeiro nasceu em Campinas em 17 de fevereiro de 1876 e faleceu na mesma cidade em 13 de agosto de 1929. Era filho de Antonio Joaquim Ribeiro, comerciante, e de Maria Augusta Diniz Ribeiro, ambos de origem portuguesa. Foi jornalista, educador, escritor e político.
Casou-se com Hermínia de Godoy Ribeiro e teve três filhos: Maria José Ribeiro Martins, Eliza Augusta Ribeiro Brasiliano e Álvaro Ribeiro Filho.
Como jornalista, auxiliou na fundação dos diários “A Cidade de Campinas”, dirigido por Alberto de Faria, e “Commercio de Campinas”, dirigido por Henrique de Barcellos, de quem foi amigo e sucessor na função após seu falecimento.
Em 1912, fundou o jornal “Diário do Povo”, que teve sua primeira edição em 20 de janeiro, permanecendo em sua direção até 1924. No mês de julho deste ano governou a cidade, por nomeação de revolucionários, mas acabou sendo exilado em Portugal por conta da perseguição política que vinha sofrendo. Nesse período de exílio escreveu o livro “Falsa Democracia”.
De volta ao Brasil em 1927, fundou o jornal “Correio Popular”, com sua primeira publicação em 4 de setembro de 1927. Revolucionariamente para a época, era servido de modernas máquinas de linotipo para a composição e prelo rotativo para rodar suas edições. O jornal contava também com uma redação completa: redatores próprios para cada uma das várias seções, secretário e sub-secretário.
No âmbito da educação, Álvaro Ribeiro lecionou e contribuiu com a fundação de dois colégios de regime de internato e externato: o Instituto Cesário Motta, em 1911, e o Atheneu Paulista, em 1921.
Álvaro Ribeiro atuou no meio político como vereador da oposição na Câmara Municipal pelo período de 23 anos, sete legislaturas consecutivas.
Entre suas obras beneficentes está a criação do Hospital Álvaro Ribeiro destinado a atender crianças pobres desde assistência médica até fornecimento de medicamentos e vestuário gratuitamente, tendo em vista o alto índice de mortalidade de menores de dois anos na época. No entanto, Álvaro Ribeiro não chegou a presenciar sua inauguração porque esta ocorreu no ano de 1936, sete anos após sua morte.
