Antonio Álvaro de Souza Camargo nasceu e faleceu em Campinas.
Era filho de Maria Brandina de Souza Aranha e de Álvaro Xavier de Camargo Silva, neto de Maria Luiza de Souza Aranha, a Viscondessa de Campinas. Casou com Olympia do Amaral Lapa.
Antonio Álvaro presidiu o diretório local do Partido Republicano Paulista e junto a Francisco Glicério e Campos Sales lutou pelo advento da República.
Foi vereador em dois mandatos: de 1877 a 1880 e de 1887 a 1890.
Durante a Revolta da Armada, em 1893, como comandante do 32º Batalhão da Guarda Nacional, organizou os batalhões da milícia que rumaram à cidade de Itararé para defender as fronteiras de São Paulo das tropas federalistas
Foi co-fundador do Colégio Progresso Campineiro, em 1900, ao lado de Orosimbo Maia, Tenente Coronel Arthur Leite de Barros, Luís de Campos Salles e Doutor Joaquim Álvaro de Souza Camargo, seu irmão. O colégio destinava-se à escolarização das filhas, sobrinhas e afilhadas pertencentes à elite política e econômica da cidade.
Em sessão de 2 de maio de 1923, na Câmara de Campinas, foi discutido e aprovado o requerimento do vereador Antônio Milani e outros, solicitando que, à Rua 7 da Vila Industrial fosse dado o nome do Coronel Antonio Álvro de Souza Camargo. Em 5 de maio de 1923, o prefeito Dr. Miguel de Barros Penteado, por edital, sancionou o requerimento.
