Antonio Pompeu de Camargo nasceu em Campinas, no dia 02 de janeiro de 1828 e faleceu em São Paulo em 14 de março de 1884.
Era filho de Antonio Pompeu de Camargo e de Theresa Miquelina, irmã do Visconde de Indaiatuba.
Casou-se, pela primeira vez, aos 23 anos com sua prima irmã, Antonia Amalhia, com quem teve 08 filhos. Enviuvou em 1863 e voltou a se casar em 1871, com Maria Luiza Nogueira de Camargo, tendo 05 filhos desse casamento.
Estudou até o segundo ano de Direito. Tornou-se rico proprietário de imóveis urbanos e rurais. Eram dele as Fazendas Sertão, Sítio Novo, Cachoeira e Jambeiro. O artigo intitulado “Bandeirante do Café”, publicado na Revista Rural Brasileira, de novembro de 1927, incluiu o nome de Antonio Pompeu entre os 14 pioneiros do café no Brasil.
Homem de espírito empreendedor, foi um dos principais acionistas da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, junto com Barão de Atibaia, o Marquês de Três Rios e Antonio Manoel Proença.
Participou também da fundação do Jóquei Clube de Campinas e de São Paulo. Ao lado de Campos Sales e Américo Brasiliense ajudou a fundar o jornal republicano “A Província de São Paulo”, hoje “O Estado de São Paulo”. Foi o idealizador do Colégio Culto à Ciência.
Era filiado ao partido Liberal do Império, mas quando em 1870 se formou o agrupamento da propaganda republicana, Antonio Pompeu se filiou entusiasmado, sendo o primeiro presidente do diretório republicano de Campinas.
Na vida política, ocupou o cargo de vereador de Campinas, pela primeira vez, em 1857, elegendo-se pelo Partido Liberal. Voltou a se eleger vereador, em 1877, sendo o mais votado do Partido Republicano Paulista, o PRP.
Em sessão de 20 de maio de 1886, o vereador Joaquim Monteiro de Carvalho e Silva propôs que se desse ao “Largo do Capim” o nome de “Antonio Pompeu”, praça onde hoje se situa ao Jóquei Clube de Campinas.
