Bento Quirino dos Santos nasceu em Campinas em 18 de abril de 1837 e faleceu na mesma cidade em 26 de dezembro de 1915. Era filho do major Manoel Joaquim Quirino dos Santos e de Manoela Joaquina de Oliveira, irmão do meio entre 26 irmãos.
Quando jovem trabalhou como empregado da loja de ferragens de seu irmão, Antonio Quirino dos Santos, vindo a se tornar seu sócio posteriormente, seguindo a carreira de comerciante.
Foi sargento-quartel-mestre da Guarda Nacional e atuou na política como vereador da Câmara Municipal na legislatura entre 1873 e 1877, de maneira eficiente e equilibrada. Republicano histórico, defendeu ardorosamente a mudança de regime institucional e abolicionista convicto, sempre se posicionando contra a escravidão.
Logo após a Proclamação da República, foi nomeado Delegado de Polícia de Campinas e foi também investido do cargo de Juiz de Paz do Distrito de Santa Cruz.
Em 1889, por ocasião da epidemia de febre amarela, prestou relevantes serviços à população de Campinas, assistindo aos pobres, levando alimentos e medicamentos aos necessitados.
Foi também diretor da Companhia de Iluminação à gás, presidente da Companhia Campineira de Águas e Esgotos e um dos fundadores da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, da qual foi provedor e grande benemérito.
Grande filantropo, trabalhou em obras assistenciais de Campinas. Colaborou na criação da Creche Bento Quirino, Instituto Profissional Bento Quirino e Escola de Comércio Bento Quirino, da Santa Casa de Misericórdia e foi benemérito de outras instituições como Asilo de Inválidos e Maternidade.
Na praça que leva o nome de Bento Quirino (anteriormente denominada Largo da Matriz Velha), também foi erigido monumento em granito e bronze, obra do escultor Amadeu Zeni, inaugurado na ocasião do primeiro centenário de seu nascimento.
