Boaventura Soares do Amaral foi um comandante ituano que militou durante anos nas campanhas do sul contra os castelhanos. Era filho de Vicente Ferrer do Amaral e de Brígida Soares de Camargo, ambos descendentes de velhos troncos de Piratininga.
Atendendo ao chamado do brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, aceitou participar da Revolução Liberal de 1842, movimento articulado pela oligarquia agrícola descontente na época com a política dos conservadores, que derrubavam todos os projetos liberais no Legislativo.
Comandou juntamente com o padre Diogo Antônio Feijó (o Regente Feijó) a artilharia paulista no combate da Venda Grande em 7 de junho de 1842, batalha travada em solo campineiro entre revoltosos liberais e forças imperiais. O objetivo final era invadir São Paulo e forçar a deposição do presidente da província, o Barão de Monte Alegre, nomeado pelo imperador Pedro II.
Cercado por inimigos, Boaventura do Amaral recusou abandonar seu posto, foi ferido brutalmente e assassinado à sangue frio pelos soldados do lado conservador.
A rua que atualmente recebe seu nome também teve as seguintes denominações: Rua do Chafariz e Rua do Mercado.