Joaquim Corrêa de Mello nasceu em 10 de abril de 1816, em São Paulo e faleceu em Campinas, em 20 de dezembro de 1877.
Era filho de Fortunato Corrêa de Mello, um português naturalizado brasileiro e de sua primeira esposa, Ana Francisca Barbosa.
Não chegou a completar a Faculdade de Direito, tendo de abandonar os estudos em virtude da morte de seu pai.
Álvares Machado, irmão da madrasta de Corrêa de Mello, Ana Rosa Machado, trouxe-o para adquirir prática em sua botica, em Campinas.
Em 1834, Corrêa de Mello foi para o Rio de Janeiro onde fez o curso de farmácia. De volta à Campinas, em 1836, foi admitido como sócio de Álvares Machado.
Durante os cinquenta anos que se dedicou à farmácia, estudou seriamente o uso terapêutico das plantas medicinais de nossa flora, fazendo observações de valor científico que foram publicadas no “Journal of the Linnean Society”, de Londres.
Dedicou-se à medicina, realizando curas gratuitas, especialmente de crianças pobres, sendo denominado “o médico das crianças”.
Tornou-se um profundo conhecedor da flora do nosso país, tendo o seu nome ligado a várias descobertas. Suas pesquisas fizeram com que a Botânica Brasileira fosse conhecida em países, como França e Inglaterra.
Colaborou com a edição do “Dicionário de Medicina Popular”, do Dr. Theodro Langaard.
Durante os cinquenta anos que se dedicou à farmácia, estudou seriamente o uso terapêutico das plantas medicinais de nossa flora, fazendo observações de valor científico que foram publicadas no “Journal of the Linnean Society”, de Londres.
Dedicou-se à medicina, realizando curas gratuitas, especialmente de crianças pobres, sendo denominado “o médico das crianças”.
Tornou-se um profundo conhecedor da flora do nosso país, tendo o seu nome ligado a várias descobertas. Suas pesquisas fizeram com que a Botânica Brasileira fosse conhecida em países, como França e Inglaterra.
Colaborou com a edição do “Dicionário de Medicina Popular”, do Dr. Theodro Langaard.
D. Pedro II descobriu Corrêa de Mello ao se deparar com uma foto em visita a Linnean Society, em Londres, supreendendo-se em saber que se tratava de alguém da cidade de Campinas. Quando em visita a essa cidade, fez questão de conhecê-lo pessoalmente e o presenteou, após o seu regresso à Corte, com a edição das obras científicas de Von Martius.
Com seus conhecimentos em botânica e química, apresentou a Hércules Florence o nitrato de prata, ajudando-o na pesquisa que culminou na descoberta da fotografia.
Homem de espírito altruísta, fez criar a Sociedade Beneficente Corrêa de Mello, em 1862 para atender mendigos e indigentes.
Corrêa de Mello foi também delegado de polícia e Juiz de Paz e de Órfãos. Monarquista, elegeu-se deputado, mas não chegou a exercer o cargo por problemas de saúde, vindo a falecer.
“Joaquinzinho Boticário” ou “Joaquinzinho dos pobres, como era conhecido pela população, teve uma escola erguida em sua homenagem, a Escola Corrêa de Mello, destinada à instrução primária e gratuita para crianças pobres. Foi construída no largo popularmente conhecido como Largo do Jorumbeval (devido à plantação de jorumbevas).
Por indicação dos vereadores Jorge de Miranda e Antonio Pompeu de Camargo, em 27 de setembro de 1880, o Largo do Jorumbeval, também conhecido como Largo do Mercadão, passou a se denominar Praça Corrêa de Mello.
