Elvira Pardo Meo Muraro nasceu em Campinas em 20 de agosto de 1900. Era filha do comerciante e fazendeiro Donato Mêo e de Miquelina de Pardo Mêo, ambos italianos.
Iniciou seus estudos em Campinas e concluiu na Escola Normal de São Paulo.
Em 1938 casou-se com o médico Manoel Rios Muraro com quem teve um filho chamado Cirilo Muraro, que veio também atuar como médico.
De personalidade caridosa, dedicou grande parte de sua vida a inúmeras instituições de caridade e clubes de serviços. Ainda bem jovem, já acompanhava a mãe em atividades das Damas de Caridade da Catedral de Campinas.
Participou da Cruzada das Senhoras Católicas, do Lar Escola Nossa Senhora do Calvário, da Creche Bento Quirino, da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e foi presidente da Casa da Mãe Pobre.
Foi a organizadora juntamente com seu marido da Barraca Italiana da Festa das Nações, da qual foi a primeira presidente.
Foi uma das fundadoras do Movimento de Arregimentação Feminina, onde ocupou cargos de destaque.
Fundou também a Oficina de Costura para os Pobres de Santo Antonio, entidade para a qual recrutou senhoras que se dedicaram por muitos anos à atividade de costura para os mais necessitados.
Trabalhou exaustivamente por cerca de oito anos juntamente com um grupo de mulheres na campanha para angariar fundos para a construção do Hospital da Criança Paralítica.
Foi fundadora, presidente e participante de diretorias do Clube da Lady de Campinas, entidade filantrópica em que era conhecida por suas caixas de mantimentos e brinquedos, distribuídos à população carente na época de Natal.
Sua grande preocupação com a causa dos menores desamparados a levou a uma de suas maiores missões que foi a de se dedicar cerca de 25 anos ao Instituto de Menores Dom Nery. Ali ocupou diversos cargos, trabalhando pela educação das crianças e, assim, proporcionando a elas um futuro mais digno.
Além de todas as entidades que participou, ficou reconhecida por atuar como idealizadora de diversas campanhas de finalidade assistencial.
Faleceu aos 75 anos em 2 de outubro de 1975.
Em sua homenagem foi denominada uma rua do Jardim Santa Genebra pelo Decreto nº 4.860, de 22 de março de 1976.