Diogo Antonio Feijó, nasceu na cidade de São Paulo em 17 de agosto de 1784, abandonado pela mãe foi criado pela sua madrinha.
Seguiu o caminho religioso, feito subdiácono em 1804 veio para Campinas, à época Vila de São Carlos, onde passou a dar aulas e vivia em pobreza de acordo com o recenseamento da cidade.
Em 1808 é ordenado padre e passa a fazer missas e em 1813 é citado no recenseamento como senhor de engenho, com 13 escravos, produzindo açúcar e aguardente, além de milho, feijão e arroz para os gastos da casa, pois havia recebido de herança da avó.
Em 1818 muda-se para Itu e eleito deputado por São Paulo seguiu para Lisboa, voltando após a independência do Brasil. Sendo eleito Deputado Geral por São Paulo em 1826 e 1830.
Com a abdicação de Dom Pedro I, em 1831 torna-se Ministro da Justiça e com mão de ferro sufoca as insurgências e em 1835 com a ainda minoridade do Príncipe D. Pedro, torna-se Regente do Brasil, renunciando ao cargo em 1837, sendo ainda eleito ainda senador pelo Rio de Janeiro.
Com as Revoltas Liberais, um dos mais famosos embates está a Batalha da Venda Grande em Campinas, Feijó vai se unir aos revoltosos, acabando preso. Defendeu-se da acusação em 15 de maio de 1843, conseguindo ser absolvido.
Faleceu em São Paulo em 10 de novembro de 1843 aos 59 anos.
A Rua da Matriz Nova foi rebatizada em sua homenagem.
