Francisco de Assis Pupo nasceu na Vila de Iguape, em 19 de agosto de 1806 e faleceu em Campinas, em 28 de setembro de 1874.
Era filho do sargento-mór Bento Pupo de Gouveia e de Joaquina Maria de Jesus.
Foi aluno da primeira turma da faculdade do Largo São Francisco, graduando-se em ciências sociais e jurídicas no ano de 1832.
Fixou residência em Campinas, onde veio a se casar com Rita Luiza Camargo.
Aqui nessa cidade, exerceu por muitos anos o cargo de juiz municipal do termo. Cansado de suas funções, solicitou demissão e até mesmo os conservadores, seus adversários políticos, entraram com uma representação, enaltecendo a sua atuação e pedindo para que não deixasse o cargo.
Partidário de ideias liberais, teve participação ativa na Revolução de 1842, atuando no combate da Venda Grande.
Em 1846, quando da visita do Imperador D. Pedro II, Francisco Pupo foi agraciado com o título de Cavaleiro Imperial da Ordem do Cristo.
Dedicado aos estudos da homeopatia, chegou a ser reconhecido e respeitado por médicos alopatas. A medicina era exercida por ele gratuitamente, o que fez com que fosse chamado de “pai da pobreza”.
O seu espírito caridoso se estendia para além do exercício gratuito da medicina. Em sua fazenda, chegou a amparar famílias desvalidas que lhe batiam à porta.
Sua morte foi bastante sentida por todos os campineiros e para homenageá-lo seu nome foi dado à antiga Estrada da Boiada na Vila Industrial.