Mirandópolis é um município do estado de São Paulo, formado pela sede e pelos distritos de Amandaba e Três Alianças, fazendo divisa com os municípios de Lavínia, Guaraçaí, Irapuru, Pacaembu, Junqueirópolis e Pereira Barreto.
A região foi primitivamente habitada pelos povos indígenas Caingangues.
Por volta de 1920, a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil deu início à construção de sua variante Araçatuba-Juquiá, onde surgiram vários núcleos populacionais, conhecida por “Região da Variante”. Nessa época, Manoel Alves de Athaíde desmatou uma gleba de terras, entre as cabeceiras do Ribeirão Claro e do córrego da Saudade, dando início ao núcleo populacional de São João da Saudade.
Em 1934, Athaíde doou à Ferrovia os terrenos necessários à implantação de uma estação, elaborou o plano da cidade e construiu uma rústica capela. No mesmo ano, foi realizada a primeira missa pelo Padre Mauro Eduardo, vigário de Valparaíso.
Em 1935, instalava-se no povoado as primeiras indústrias madeireiras e inúmeras máquinas de arroz e café, aguardando o inicio da produção agrícola.
Por solicitação à Assembleia Legislativa do então Prefeito de Araçatuba, Joaquim Ferraz, em 22 de maio de 1937 foi criado oficialmente o Distrito de Paz Comandante Arbues. Este nome foi uma homenagem ao Coronel Pedro Arbues, antigo comandante da força pública do Estado.
Em 1944, o distrito foi elevado à município e passou a ser denominado Mirandópolis em 1945, em homenagem ao Senador Rodolfo Agripino de Miranda, ministro de Agricultura no governo do Marechal Hermes e ativo colaborador da cidade.
No ano de 1948, as primeiras eleições municipais foram realizadas e Delmiro Luiz Rigolon foi eleito juntamente com a primeira Câmara Municipal.
Em novembro de 1952, foi criada a comarca de Mirandópolis, em seguida nomeadas as autoridades judiciárias, Dr. Agnaldo dos Santos e João José Brandi Ramacioti, respectivamente Juiz de Direito e Promotor de Justiça.
